quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Novo momento editorial


As alternativas de auto-publicação explodiram de tempos para cá e várias  editoras e pequenas gráficas colocaram-se à disposição dos novos autores.
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Blogger umapessoacomovoce disse...
LUIZ RENATO JUNQUEIRA BIGIO - SOLIDARIEDADE


Invisíveis aos olhares preconceituosos,
dos cegos pela conveniência do egoísmo,
vislumbram-se espectros sinuosos
no úmido e infecto passadiço.

Corpos esquálidos, abraçados pela escuridão,
acalentados pela chuva, fria, que cai; torturante,
entorpecidos pelo sono da cola; escravizante,
dormem..rostos no chão,
nossos irmãos,
filhos bastardos de uma sociedade cruel,
renegados à morte social, à vida sem amor,
recheada de fel.

E das crianças, então..
o que se falar?
netas da ruas que são..
feridas, imundas, sofridas, tal qual
vivessem no mundo animal.
O que o amanhã lhes trará?

Em seus olhares, apesar do escuro,
vemos tristeza, desesperança, resignação..
pois sabem que seus planos para o futuro
limitam-se à posse de mísero naco de pão.

Retire a venda da indiferença, para ver além do olhar ..
e entenda:
enquanto, sob condição indigna de vida,
houver sequer um irmão,
felicidade completa não sentirá
no fundo do seu coração.

Abra as janelas de sua alma,
respire os odores - nem sempre agradáveis - da vida real,
preste auxílio aos necessitados;
ame os desafeiçoados;
perdoe a quem lhe fez mal.

E receba de volta a maior paga
que a alguém se pode desejar:
O amor incondicional.
2 de agosto de 2011 14:21
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Blogger Vivi disse...
Moldura


Contemplava a moldura vazia
Da mesma forma
Que o futuro,
Mas o presente
Estava diante dos meus olhos - aquarela.
A parede pálida convidava
Um adorno,
E assim foi habitada.
Aquela moldura
Guarneceu outro destino.

vilma ferreira
(todos os direitos reservados)
4 de agosto de 2011 10:35

Solidariedade

Blogger umapessoacomovoce disse...
LUIZ RENATO JUNQUEIRA BIGIO - SOLIDARIEDADE

Invisíveis aos olhares preconceituosos,
dos cegos pela conveniência do egoísmo,
vislumbram-se espectros sinuosos
no úmido e infecto passadiço.

Corpos esquálidos, abraçados pela escuridão,
acalentados pela chuva, fria, que cai; torturante,
entorpecidos pelo sono da cola; escravizante,
dormem..rostos no chão,
nossos irmãos,
filhos bastardos de uma sociedade cruel,
renegados à morte social, à vida sem amor,
recheada de fel.

E das crianças, então..
o que se falar?
netas da ruas que são..
feridas, imundas, sofridas, tal qual
vivessem no mundo animal.
O que o amanhã lhes trará?

Em seus olhares, apesar do escuro,
vemos tristeza, desesperança, resignação..
pois sabem que seus planos para o futuro
limitam-se à posse de mísero naco de pão.

Retire a venda da indiferença, para ver além do olhar ..
e entenda:
enquanto, sob condição indigna de vida,
houver sequer um irmão,
felicidade completa não sentirá
no fundo do seu coração.

Abra as janelas de sua alma,
respire os odores - nem sempre agradáveis - da vida real,
preste auxílio aos necessitados;
ame os desafeiçoados;
perdoe a quem lhe fez mal.

E receba de volta a maior paga
que a alguém se pode desejar:
O amor incondicional.
2 de agosto de 2011 14:19

Moldura

Moldura
Vilma Ferreira


Contemplava a moldura vazia
Da mesma forma
Que o futuro,
Mas o presente
Estava diante dos meus olhos - aquarela.
A parede pálida convidava
Um adorno,
E assim foi habitada.
Aquela moldura
Guarneceu outro destino.

vilma ferreira
(todos os direitos reservados)
4 de agosto de 2011 10:35
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